Olá a todos:
Da análise cruzada dos textos, das vossas reflexões e da minha experiência como professora e mãe foram-me surgindo algumas questões...
Será que se pode falar em construção de identidade sem a “dor”, mas também sem a recompensa, do confronto com os pares e com aqueles que para os adolescentes representam a autoridade (pais, professores, …)? Sem as “dores” do acne? Sem as emoções das paixões não correspondidas e sem a alegria da “conquista” de um sorriso?
As tecnologias não estarão a transformar a construção da identidade dos adolescentes num processo asséptico e indolor, permitindo-lhes o conforto do anonimato, a possibilidade de criar identidades virtuais, pouco ou nada relacionadas com a realidade. Será essa construção real ???
Na construção da identidade, para além da parte psicológica, inerente a cada um de nós, não devemos esquecer o papel desempenhado pelos factores sociais, familiares e étnico-culturais, pouco significativos no mundo virtual. Talvez esses factores já estejam a perder a sua importância no mundo global onde as pessoas tendem a ser cada vez mais “homogéneas” e onde as diferenças dos papéis sociais dos sexos se esbatem. No que isso acarreta de melhor e de pior.
[] Filomena
Da análise cruzada dos textos, das vossas reflexões e da minha experiência como professora e mãe foram-me surgindo algumas questões...
Será que se pode falar em construção de identidade sem a “dor”, mas também sem a recompensa, do confronto com os pares e com aqueles que para os adolescentes representam a autoridade (pais, professores, …)? Sem as “dores” do acne? Sem as emoções das paixões não correspondidas e sem a alegria da “conquista” de um sorriso?
As tecnologias não estarão a transformar a construção da identidade dos adolescentes num processo asséptico e indolor, permitindo-lhes o conforto do anonimato, a possibilidade de criar identidades virtuais, pouco ou nada relacionadas com a realidade. Será essa construção real ???
Na construção da identidade, para além da parte psicológica, inerente a cada um de nós, não devemos esquecer o papel desempenhado pelos factores sociais, familiares e étnico-culturais, pouco significativos no mundo virtual. Talvez esses factores já estejam a perder a sua importância no mundo global onde as pessoas tendem a ser cada vez mais “homogéneas” e onde as diferenças dos papéis sociais dos sexos se esbatem. No que isso acarreta de melhor e de pior.
[] Filomena
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