Olá Rui:
Antes de mais obrigada em nome de todo o grupo pelas tuas simpáticas palavras.
Confesso que o que me tem deixado confusa é a experiência que tenho vivenciado neste percurso de mestrado. Sei hoje que é possível estabelecer laços de partilha, solidariedade, amizade (?!) entre pessoas que formam uma comunidade virtual (e olha que eu era muito céptica quanto a isso) onde decorre um processo de ensino/aprendizagem, que entendo como assente numa "base" eminentemente colaborativa. Para podermos pertencer a esta comunidade, embora com percursos pessoais, profissionais e seguramente sociais diferentes partilhamos, pelo menos, o interesse comum pela comunicação educacional multimédia e todos bebemos, mais ou menos, da mesma cultura popular enquanto adolescentes/jovens.
Posto isto, como professora do ensino básico-secundário, como posso eu criar este “espaço” de partilha com os meus alunos não sendo eles adultos, não estando eles distribuídos por áreas de interesse comum e sendo eu uma imigrante do seu mundo digital. Talvez parte da resposta esteja em perceber como funcionam os espaços de aprendizagem que se desenvolvem sem a supervisão/mediação dos adultos e de que forma é que eles contribuem para a formação da identidade dos adolescentes que neles se envolvem. Foi isto que me agradou no texto que esteve na base da síntese por nós elaborada.
Filomena
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